quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ao lado de Zico, Neymar comanda o Jogo das Estrelas



Toques de calcanhar, jogadas de efeito, provocações que não terminavam em pancadaria e torcedor que comemorava até gol perdido. Tudo isso só é possível de ser visto em um estádio de futebol nas tradicionais peladas de fim de ano, e foi assim no Jogo  das Estrelas nesta quarta-feira no Morumbi. A festa foi organizada por Zico, mas comandada por Neymar, seu companheiro de time, que já virou figurinha carimbada em amistosos beneficentes. 


O jogador do Santos era o mais aplaudido durante o jogo e recebia também gritos desesperados de suas fãs, que não aplaudem o santista necessariamente pela categoria no futebol. Ele deu a assistência para o primeiro gol, que foi de Zico. O ídolo flamenguista esbanjou categoria ao levantar a bola com um pé e concluir com o outro, quase em cima da linha do gol. Depois, o santista sofreu pênalti e entregou a bola para Ronaldo fazer.


Em seguida, o time de estrelas do Brasil descontou, com Djalminha exibindo a tradicional calma na hora de bater uma penalidade. Mal deu tempo de comemorar, e Neymar já deu outra assistência, desta vez para Raí, que chutou de primeira. O outro gol das estrelas do Brasil foi novamente marcado por Djalminha, mais uma vez de pênalti. Aos 39 minutos do 1º tempo, foi a vez de Neymar, depois de duas assistências, fazer o seu, após troca de passes com Raí.


Pouco antes do apito final, foi a vez do time de Zico marcar mais um gol, após o próprio dono da festa dar passe para Lucas, meia-atacante do São Paulo. Logo no início da etapa final, Djalminha deu belo passe para Aílton, que fez o gol e aliviou a barra por ter feito o pênalti em Neymar. Milton Cruz, auxiliar técnico do São Paulo, também deixou o seu. Marcelinho Carioca e Dinei ainda diminuíram para as Estrelas do Brasil, mas Zico fechou a conta no último minuto.


Em meio aos gols e assistência, Neymar ainda bailava em cima do ex-lateral esquerdo Rubens Junior. O santista usava e abusava da categoria, dava chapéu, pedaladas e todos os tipos de drible que levavam o bom público do Morumbi à loucura. A justificativa era a mais simples possível: “Não dá para segurar todos esses moleques juntos”.


No fim, além dos amigos de Zico terem vencido o jogo por 7 a 5, o mais beneficiado foi o público, que pôde ver um encontro de craques do passado e do presente e as instituições de caridade que receberão toda a renda que o encontro mobilizou. O Morumbi recebeu 35.123 pessoas nesta noite.

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